Vou postar um artigo de opinião sobre o marketing que achei bastante interessante!
Espero que também o achem.
Obrigada.
Então aqui fica o artigo de opinião:
"Qual a diferença entre uma peça jornalística e uma peça propagandística? Quais os limites para o marketing tranvestido de informação? Dei por mim a pensar nisto no domingo à noite, durante o Jornal das 8 da TVI, quando Pedro Pinto lançou a peça sobre a nova grelha da TVI24. Não é nada de novo. A autopromoção nos serviços informativos é uma prática corrente nas televisões generalistas portuguesas. A generalização da moda começou no início do século, precisamente na TVI, com as "notícias" sobre o Big Brother no então Jornal Nacional. Já antes Rangel o tinha feito na SIC, embora mais discretamente, com o lançamento dos telefilmes SIC ou com a contratação de Herman José. Mas foi a TVI, de facto, a generalizar a prática. E, sem citar de cor, não falharei muito se disser que a maior parte dos lançamentos de novelas da estação passou, no próprio dia, pelo principal noticiário da casa. É bom referir que não sou um purista nestas questões. Percebendo a necessidade de explicar o negócio da televisão aos espectadores, admito que seja possível noticiar um evento desse tipo. Há formas de o fazer. É possível encontrar um ângulo noticioso para o fazer: os custos mais elevados de sempre de uma produção; um protocolo assinado com um organismo; a adaptação de um best seller da literatura e por aí adiante. A peça sobre a nova grelha da TVI 24, apresentada domingo à noite na TVI, era tudo menos jornalismo. Era marketing, com direito a musiquinha e tudo e as frases panfletárias que todos os jornalistas receberam no dossier de imprensa que a estação enviou para as redações. E era tão fácil (e legítimo) ter feito bem..."
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspxcontent_id=2232782&seccao=Nuno%20Azinheira&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
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